Como você pensa é como você é. Você não olha o mundo a partir do que ele é, mas a partir do que você é. Você só descobre fora aquilo que já descobriu dentro.

Você vive pensando no que as pessoas estão pensando, mas não conhece os pensamentos delas – até porque mal conhece os seus próprios.

Por que se firmar em habilidades, preferências, capacidades ou posses para pensar melhor de si mesmo?

Habilidade é desenvolvida, preferência é escolhida, capacidade é treinada e posses são alcançadas, mas, mesmo com todas elas, você ainda pode voltar ao mesmo lugar onde está hoje.

Sua jornada pode estar do avesso. Você quer ganhar destaque para então ter algo com o qual se identificar. Ou quer aumentar suas posses para se sentir tranquilo quanto à sua forma de ser.

Talvez pense que suas preferências, gostos ou paladar definem quem você é. Contudo, percebe que a cada semana gosta de algo diferente e se sente confuso por isso. Ou pior ainda: faz de tudo para não mudar seus gostos, com medo de que suas definições a respeito de si mesmo se percam.

Pare de tentar se definir e identifique-se. Rótulos não podem dizer quem você é. Eles são como um mapa na jornada do autoconhecimento, mas apenas isso.

O mapa não define o caminho; o caminho define o mapa. E, se o caminho mudar, o mapa muda junto. Entretanto, sem um mapa, você pode continuar perdido.

Ansiedade é pensar que podemos alcançar o fim desse caminho. Não podemos. Ele é um caminho sem volta, mas o prazer não está no destino; está na jornada.

Eu estou me identificando, e você?

Casado com a Samara Gregório, pai da Sophia (9), Helena (6) e Aurora (1). Sou pastor auxiliar na Igreja das Nações e CEO do Extremo Black, uma mentoria para pequenas e médias empresas sobre marketing & vendas.

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