Na vida, assim como na cozinha, podemos viver em pelo menos três níveis: o do chef, do sous-chef ou do chef de partie — estratégico, tático e operacional.

No dia a dia, somos 3 em 1. Criamos, planejamos e cozinhamos, tanto sucessivamente — uma coisa de cada vez — quanto simultaneamente, tudo em todo lugar ao mesmo tempo.

É verdade que, dependendo da área da vida, seremos exigidos em um nível diferente.

Precisamos ser temperados. Tudo depende da receita, do menu, da cozinha em que você está e do que deseja preparar.

O crescimento sempre nos propõe uma subida de nível. À medida que você amadurece, começa a se ocupar mais com o menu do que com a receita, mais com o tempo de cozimento do que com a panela.

Entretanto, esse movimento pode te levar ao distanciamento do prato, da prática e do sabor. A vida precisa não só do toque do chef, mas também das mãos colocadas na massa.

Lembra que, mesmo que sua mãe te passe a receita daquele bolo, o seu nunca fica tão gostoso quanto o dela? Sabe o segredo? As mãos dela!

A vida necessita de sabor, e tudo que fazemos precisa ter uma pitada de quem somos. É necessário deixarmos nossa marca em todas as receitas que preparamos.

Imagine que o Criador do universo poderia ter nos feito com uma simples palavra. Na verdade, tudo que Ele fez foi através de uma palavra — exceto nós.

Ao nos criar, Ele resolveu colocar a mão na massa — ou no barro — e moldar algo especial, relacional. Alguém que tivesse a ver com quem Ele é. Assim é com tudo que você faz.

Você não precisa viver com a mão na massa, mas nunca deve deixar de colocá-las!

Casado com a Samara Gregório, pai da Sophia (9), Helena (6) e Aurora (1). Sou pastor auxiliar na Igreja das Nações e CEO do Extremo Black, uma mentoria para pequenas e médias empresas sobre marketing & vendas.

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